Muito mais do que a simples comparação, identificar falantes consiste no emprego de apurada técnica de analisar e concluir se duas amostras de áudio pertencem ou não à mesma pessoa. Para a realização desta tarefa, é necessária uma série de procedimentos que inclui o manuseio dos dados e análises perceptivo-auditiva, acústica, linguística e estatística, culminando na elaboração de laudos, pareceres e relatórios técnicos, conforme a finalidade do procedimento.
Embora recente no Brasil, esta prática, há décadas, é comum no cenário internacional e muito tem contribuído como prova, nos casos em que existe dúvida razoável acerca de autoria ou responsabilidade dos envolvidos em uma demanda judicial. Neste contexto, os organizadores, dois fonoaudiólogos e um advogado, vêm apresentar a interface sobre as múltiplas possibilidades e o Direito, discorrendo sobre as múltiplas possibilidades de atuação no mundo forense, com destaque para as etapas que envolvem a Identificação Forense do Falante e introduzindo o Fonoaudiólogo como um dos profissionais que podem realizá-la.
SUMÁRIO
1 Identificação Forense do Falante
2 Introdução à Fonoaudiologia Forense
3 Bases e Atribuições Jurídicas para Atuação Forense do Fonoaudiólogo
4 Interceptação, Escuta e Gravação
5 Transcrição e Textualização
6 Amostra Padrão e Questionada para a Comparação Forense
7 Investigação e Análise Perceptivo-Auditiva
8 Sons da Fala e Marcadores Individuais
9 Linguística: Aspectos Fonéticos
10 Análise Acústica: Aplicação Forense
11 Linguística: Aspectos Lexicais, Sociolinguísticos e Discursivos
12 Análise Estatística na Identificação Forense do Falante
13 Laudos, Pareceres e Relatórios Técnicos
14 Prosopografia: Identificação Facial
15 Comparação Forense de Locutores no Âmbito da Perícia Oficial dos Estados
Índice Remissivo